
Mas ele procura tudo no nada que tem. E não se conforma com que vê. E, ao ver, arranca um livro da estante pra ler, mas o som brega vindo da casa ao lado está alto demais para isso. Quem sabe uma música? Não, melhor deixar tocar só a canção da alma. Silêncio. Mas o domingo insiste em não se saber o que fazer. E nada se faz. Então, o celular toca. É um convite para um churrasco. Que saco! Por quê churrascada tem cara de domingo? Por quê não na quinta? E não se trata de um dia cabalístico. Apenas um dia diferente, com coisas diferentes, com rituais diferentes de um domingo que persiste em não acabar.
Aí, uma idéia surge; a idéia de matar o tempo. Ele acende um cigarro e volta para o nada. É tudo que tem no domingo.
Mais um domingo.
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